bicho-coração
"(...) A respiração rastejava das nossas bocas para o ar frio. À frente dos nossos rostos avançava uma matilha de animais voadores. Eu disse a Georg: Olha, o teu bicho-coração está a emigrar. (...)"
"(...) Os nossos bichos-corações fugiam como ratos. Atiravam o pelo para trás das costas e desapareciam rumo ao Nada. Sempre que, ao falar, nos atropelávamos uns aos outros, eles ficavam mais tempo no ar. (...)"
in A Terra das Ameixas Verdes, H. Müller